Rev. Wadislau, mostra que todos podem mudar, a gente só precisa descobrir O QUE nos faz mudar, veja a resposta neste vídeo:
A chave da mudança from IPP on Vimeo.
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Talvez uma das temáticas mais discutidas no Brasil atualmente é o comportamento homossexual. E como não poderia deixar de ser para uma temática que cai no senso comum, tem sido grandiosamente mal compreendida ou discutida de maneira desonesta e recheada de falsos conceitos. De um lado temos os grupos homossexuais[1] defensores de todo o tipo de liberdade sexual, e que desejam, mais do que respeito ou liberdade para seu comportamento sexual, problematizar a heteronormatividade e a heterossexualidade.[2]
Por outro lado, alguns líderes evangélicos esbravejam ignorância sobre o tema, pois insistem em afirmar que ser homossexual é uma escolha, que a diferença entre raça, cor ou idade com homossexualismo é porque nos anteriores não há opção, enquanto que ser homossexual é uma opção. Coisa, inclusive, que foi reproduzida pela nossa presidente.[3]![]() |
| Karoly Maria Benkert |
Justificado o título, podemos nos aprofundar naquilo que é dito pelos grupos homossexuais. É normal que se encontre em algum desses grupos com o seguinte argumento: “Nós nascemos gays, isso veio da minha própria natureza, como posso ter culpa disso? Ou tentar mudar como eu nasci?” Os mais “cristãos” diriam: “Deus me criou assim, se alguém tem culpa é ele, pois que não tive escolha”. Ao que parece, há algo de verdade no que é dito. É difícil pensar em alguém que um dia tenha levantado da cama e dito pra si mesmo: “Huumm, acho que vou virar gay...”. Ninguém escolhe pra si uma vida de preconceitos, de não aceitações e todos os tipos de dificuldades que um comportamento gay possa causar.[8] Mas se não é uma escolha o que seria? Estariam certos os grupos gays em afirmar que as pessoas nascem assim?[9]![]() |
| Simon LeVay |
Eu não sou competente para avaliar a pesquisa de LeVay. Eu penso que nós somos sábios em suspender o juízo até que o trabalho de LeVay seja corroborado por outros que são mais objetivos na questão[12]. No entanto, nós devemos notar, como outros tem, que há um problema não respondido do tipo “ovo e galinha” aqui: Como nós sabemos que estas condições (ou talvez a largamente não explorada base física para isso) é a causa, e não o efeito, de um pensamento e comportamento homossexual?[13]
Alguns cientistas encontram certa relação genética para o alcoolismo[15], será que devemos concluir que os alcoólatras estão desculpados, ou que não se deva mais estimular o abandono desse comportamento? É claro que devemos responder com um grande NÃO. O que as descobertas fazem é dar mais armas para que possamos de modo mais eficiente e rápido solucionar diversos problemas. Não devemos acreditar que as pessoas, por terem genética que os deixem mais propensos a determinados comportamentos, não têm poder para escolher terem ou não esse comportamento. Primeiro, porque mesmo com essa construção genética as evidências não atestam 100% de pessoas alcoólatras, mas uma maior porcentagem do que seria normal. E segundo, porque mesmo essas pessoas, conseguem decidir beber ou não mediante suas próprias consciências. Não existe um fator que as obrigue a beber, apesar de tornar mais difícil abandonar o vício. De modo que fatores genéticos de forma alguma anulam as escolhas feitas. São apenas mais fatores que acrescentam influência em nossas ações.
A necessidade de que o comportamento homossexual seja uma escolha livre é exclusiva de uma doutrina arminiana. Para um reformado[16], existe uma série de fatores que determinam e influenciam as nossas escolhas, desde a construção social, educação, ambiente, pecado, e até mesmo influência genética. Isso sem contarmos com a maior das influências, e essa sim exclusivamente determinante, que é o governo soberano de Deus sobre todas as coisas, portanto, para nós não há dificuldade em dizer que os homossexuais não tiveram escolha[17], mas são totalmente responsabilizados pelos seus atos[18].