quarta-feira, 7 de março de 2012

Ataque ao Evangelho nas Capelanias Evangélicas do CRT-AIDS e do Instituto de Infectologia Emílio Ribas



A ACEH – Associação de Capelania Evangélica Hospitalar, na pessoa da Capelã Evangélica Eleny Vassão de Paula Aitken,  através das Capelanias Evangélicas do Centro de Referência (CRT-AIDS) e Treinamento em DST-AIDS e do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo,  estão sendo atacadas com acusações difamatórias por militantes do movimento LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais  e Travestis). 
O ataque é feito  através dos artigos e comentários na Internet: “A HOMOFOBIA (INSTITUCIONAL) NOSSA DE CADA DIA”, de autoria do  Sr. Claudio Celso Monteiro Jr. e de outro, de autoria do Sr. Ricardo Aguieiras, intitulado “FUNDAMENTALISMO RELIGIOSO INVADE HOSPITAIS BRASILEIROS”O último atinge também a Igreja Presbiteriana do Brasil e é feito a partir de um trecho do livro “A Missão da Igreja Frente a AIDS”, de autoria de Eleny, publicado há quase 20 anos pela Editora Cultura Cristã.  As denúncias contemplam  também acusações de “homofobia”, atendimento espiritual de maneira invasiva e sérias falhas em questões de biossegurança.  
O texto é ratificado através de acusações verbais levadas às Diretorias destes Hospitais pela Coordenação de Políticas para a Diversidade Sexual da Secretaria de Justiça e Defesa da Cidadania da cidade de São Paulo.
  Cabe à Igreja Evangélica e à Sociedade Brasileira se manifestar, tanto em defesa deste ministério nos hospitais com uma história de 30 anos de atuação em mais de 200 hospitais brasileiros e em 13 outros países, como também em defesa  da liberdade de pensamento e expressão, da verdade e da apresentação do Evangelho em nosso país.   Dentro de poucos dias toda a Igreja Brasileira experimentará esta perseguição e violação aos Direitos de liberdade de pensamento, crença e expressão, se não reagir com agilidade e firmeza à agressão e ousadia destes grupos. “Para o triunfo do mal só é preciso que os homens de bem não façam nada”
                                                                       (Edmund Burke).  
O Artigo 5º da Constituição, em seu caput, afirma que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e a propriedade. A mesma Constituição afirma que é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato.  A Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948,  expressa em seu Artigo 18 que todo homem tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião.  O Artigo 19 diz que toda pessoa tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar receber e transmitir informações e ideias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras.
Veja, no link abaixo, com que ousadia eles se organizam e lutam por aquilo que chamam de “seus direitos”,  enquanto limitam o direito dos outros. 



“...agora, Senhor, olha para as suas ameaças e concede aos teus servos que anunciem com toda a intrepidez a tua palavra...”    Atos 4:29

Capelania Hospitalar é um ministério desenvolvido por evangélicos das mais diversas denominações e consiste na assistência espiritual diária e voluntária aos enfermos, hospitalizados ou não, seus cuidadores e também aos profissionais da saúde e funcionários dos hospitais.  É desenvolvido por visitadores e capelães capacitados através do Curso e treinamento em Capelania Hospitalar da ACEH – Associação de Capelania Evangélica Hospitalar (www.capelania.com).   Por 20 anos a Capelania Evangélica do Instituto de Infectologia Emílio Ribas tem cuidado das pessoas enfermas, principalmente aquelas atingidas pela AIDS, contemplado o aspecto social, emocional e espiritual.  Na Casa do Aconchego, extensão do ministério de capelania,  essas famílias encaminhadas pelo Serviço Social dos hospitais Emílio Ribas e CRT-AIDS participam de programa semanal onde recebem aconselhamento bíblico, participam de cursos, palestras, artesanato, atividades recreativas, recebem refeições  e também cesta básica, roupas, sapatos e leite. Tudo isso tem sido propiciado através do Programa Mãos e Coração, tendo como principal parceiro o Instituto Presbiteriano Mackenzie, com a participação da Sociedade Bíblica do Brasil, empresas parceiras e diversas igrejas evangélicas.


Eleny Vassão de Paula Aitken
Capelã Hospitalar
Presidente da ACEH

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Às Minhas Amigas:


Vocês não precisam dos homens!

Também a mulher, tanto a viúva como a virgem, cuida das coisas do Senhor, para ser santa, assim no corpo como no espírito; a que se casou, porém, se preocupa com as coisas do mundo, de como agradar ao marido. I Coríntios 7.34.
Tenho conversado com muitas mulheres que têm dito ou demonstrado a sua preocupação em ter um namorado ou marido. O que parece é que pra elas, a vida da mulher só tem significado quando há homem ao lado, quando estão solteiras não conseguem ter uma vida independente e resolvida, antes, gastam a maior parte do tempo pensando em como arranjar o próximo “homem”. Preocupado com isso, gostaria de escrever algumas palavras de ânimo e lembrar algumas coisas que a Bíblia já fala. A intenção é fazer com que as mulheres sejam mulheres e não uma espécie de “apêndice” dos homens.
A Bíblia, por várias vezes, chama a atenção para a singularidade da mulher e da joia que ela é em Cristo. Ela é uma criatura de Deus à semelhança do homem (Gn 1.27); a quem foi dado o poder de gerar (Gn 3.16); a mulher graciosa é cheia de honra (Pv 11.16); a mulher sábia edifica sua casa (Pv 14.1); a mulher virtuosa (habilidosa) tem o valor maior que de muitas joias (Pv 31.10); a mulher temente ao Senhor é louvada (reconhecida) (Pv 31.30) e muitas outras coisas. A mulher tem um valor próprio dado por Deus, e as solteiras são chamadas a exalar esse valor e demonstrá-lo ao mundo.
Quando o feminismo começou a crescer e mulheres como Simone de Beauvoir[1], começaram a dar as caras na rua fazendo movimentos e protestos em favor dos “direitos” da mulher algo interessante surgiu. Por um lado, tínhamos as mulheres que de alguma forma estavam contentes com a vida que levavam, por outro as chamadas feministas, que, descontentes com a forma que eram tratadas pelos homens, resolveram levantar uma guerra contra o que chamavam de machismo. Não é a intenção deste artigo falar sobre o movimento feminista e produzir uma crítica sobre ele, mas algumas coisas podem ser observadas sobre o que um movimento fora da igreja pode produzir de bom ou ruim. É preciso notar e dar crédito ao direito trabalhista, de voto e, até o respeito que foi conseguido através dos movimentos feministas e, lamentar porque a igreja tantas vezes se calou diante de várias injustiças cometidas contra a mulher, igreja essa que é permeada por mulheres que sofreram caladas durante anos. Algo que deveria sim ter sido defendido pela igreja, já que é na sua regra infalível de fé e prática, a Bíblia, que encontramos algo claro sobre a primazia das mulheres no cuidado que a sociedade deve ter, “Maridos, vós, igualmente, vivei a vida comum do lar, com discernimento; e, tendo consideração para com a vossa mulher como parte mais frágil, tratai-a com dignidade, porque sois, juntamente, herdeiros da mesma graça de vida, para que não se interrompam as vossas orações.” I Pedro 3.7. Estendendo o mandamento dado ao marido para toda a sociedade, deveria ser preocupação de todos os homens tratarem as mulheres com dignidade, entendendo que todos somos herdeiros da mesma graça. Por outro lado, há muitos problemas com o movimento feminista, principalmente aquilo que entendem por família e sua defesa do aborto. As mulheres cristãs são chamadas a mostrar que é possível ter feminilidade biblicamente orientada, e ensinar como isso pode ser maravilhoso para uma sociedade.
Mas eu quero chegar ao ponto final deste meu artigo. As mulheres solteiras além de valor intrínseco dado por Deus, elas têm uma função exclusiva no Reino de Deus. Elas são chamadas para cuidar das coisas de Deus com exclusividade. Ao invés de ficarem pensando em qual será o próximo namorado, elas devem cuidar para que o Evangelho seja pregado, devem cuidar para que a noção de feminilidade cristã seja ensinada nas igrejas e fora delas. Devem buscar a oração, o jejum, aprender mais sobre as Escrituras, se ocupar das coisas as quais elas não mais poderão fazer, ou farão com bem menos frequência, quando estiverem casadas. É nisso, queridas amigas, que vocês devem ocupar a mente, é nisso que vocês devem se preocupar. E entendam que o futuro de vocês está garantido em Cristo e não em algum marido, portanto, a vida profissional de vocês depende do caminho que vocês percorrerão juntos com Deus, e é nEle que vocês devem confiar sobre isso. Não espero mulheres super-resolvidas, mas filhas de Deus dispostas a fazer tudo por Ele, mulheres que ao invés de ficarem sonhando no vestido de casamento, ou na super festa que darão para a sociedade ver, sonham com suas vidas cada dia mais dedicadas a Deus, com suas horas gastas em oração, em estudo (Bíblico ou não), com ações sociais, e etc. E eu não tenho dúvidas, que assim como diz em Provérbios 31.30 vocês serão louvadas e reconhecidas pelo temor a Deus, e admiradas pelos verdadeiros homens de Deus.
Ronaldo Barboza de Vasconcelos.


[1] Simone Lucie-Ernestine-Marie Bertrand de Beauvoir, mais conhecida como Simone de Beauvoir (Paris, 9 de janeiro de 1908 — Paris, 14 de abril de 1986), foi uma escritora, filósofa existencialista e feminista francesa. Cf.: http://pt.wikipedia.org/wiki/Simone_de_Beauvoir